MERCOSUL segue sendo uma prioridade do Brasil no segundo mandato de Dilma Rousseff
Durante o juramento como presidente para um novo período de governo, no passado 1º de janeiro, Dilma Rousseff afirmou ante o Congresso que manterá a prioridade na política externa com a América do Sul, a América Latina e o Caribe.
"Vamos manter a prioridade com a América do Sul, a América Latina e o Caribe, que se traduzirá nos esforços por fortalecer o MERCOSUL, a UNASUL e a Comunidade dos Países da América Latina e o Caribe, CELAC, sem discriminação ideológica", disse.
No passado 17 de dezembro, a Presidente reeleita no Brasil assumiu a presidência Pro Témpore do MERCOSUL durante a reunião da 47ª Cúpula de Presidentes na Argentina. Nesse momento a mandatária se comprometeu em trabalhar para melhorar mecanismos institucionais, como o Fundo para a Convergência Estrutural do MERCOSUL (FOCEM), destinado a financiar programas para promover a convergência estrutural; desenvolver a competitividade; promover a coesão social, em particular das economias menores e regiões menos desenvolvidas e apoiar o funcionamento da estrutura institucional e o fortalecimento do processo de integração.
Nos próximos seis meses, o Brasil também coordenará o Foro Consultivo de Municípios, Estados Federados, Províncias e Departamentos do MERCOSUL – FCCR, através da Subchefatura de Assuntos Federativos da Presidência da República. As prioridades durante 2015 para esta instância que articula a integração regional com os governos locais são trabalhar para melhorar as condições dos povos localizados na zona de fronteira e debater e refletir sobre os desafios para as áreas metropolitanas.
BRICS
Rousseff também afirmou que dará ênfase às relações com África, Ásia e o mundo árabe. Com respeito ao BRICS, bloco econômico que inclui a Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, a Presidente ressaltou a necessidade de avançar no comércio, na ciência e na associação de tecnologia, nas ações diplomáticas e na implementação do Banco de desenvolvimento deste bloco.