Direitos Humanos do MERCOSUL convida para visitar a mostra “Cidadania Sul-Americana”
Hoje se inaugura (12 de agosto) na sede do Instituto de Políticas Públicas em Direitos Humanos do MERCOSUL (IPPDH) a mostra “Cidadania Sul-Americana”, realizada conjuntamente com a organização Memória Aberta, com apoio de Itaipu Binacional Brasil e a Coligação Internacional de Lugares de Consciência. A exposição conta a história do MERCOSUL, seus antecedentes, avanços e desafios em matéria de direitos humanos, e ao mesmo tempo mostra as possibilidades que representa a cidadania regional.
“Cidadania Sul-Americana” conta a história do MERCOSUL, as conquistas e desafios alcançados em matéria de direitos sociais, a partir de uma visão da memória histórica, lembrando o Plano Condor, que coordenou o crime na escala regional, e que recém hoje é possível avançar em uma articulação que proteja e defenda os direitos vulnerados.
Desta maneira, a mostra oferecerá um percorrido pela região através de “imagens do MERCOSUL” que refletirão os principais instrumentos de direitos alcançados. No recorrido pode se conhecer alguns testemunhos de pessoas migrantes e trabalhadoras que circulam na região, beneficiados pelo Acordo sobre Residência para os Nacionais dos Estados Partes do MERCOSUL, Bolívia e Chile, assim como pelos acordos de segurança e homologação de títulos. As pessoas que dão seu testemunho contam como é viver no MERCOSUL sem fronteiras e os desafios que se têm em termos de direitos.
A mostra “Cidadania Regional” demonstra que estamos conectados na escala global pelo imperativo de viver. O debate que se constrói arredor de que é a cidadania regional, tem entre seus pilares fundamentais a implementação de uma política de livre circulação de pessoas na região; a igualdade de direitos e liberdades civis, sociais, culturais e econômicas para os Estados Partes do MERCOSUL; e a igualdade de condições de acesso ao trabalho, à saúde e à educação. Não há cidadania regional possível, caso não se mantenha a garantia de todos estes direitos; a mostra faz uma resenha dos avanços em todos estes aspectos.
O desejo de um território integrado sem barreiras para circular, sem barreiras para trabalhar, sem barreiras para progredir, é cada dia mais real.