São Paulo reconhecerá às empresas que integrem a diversidade e a inclusão no mercado laboral
Na última segunda-feira a cidade de São Paulo apresentou o ‘Selo” Direitos Humanos e Diversidade municipal, que se outorgará às empresas que fomentem a diversidade e a inclusão em sua política de contratação, com o objetivo de incentivar estas boas práticas.
A iniciativa tem sido promovida pela Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania.
O “selo” tem dois principais objetivos: reconhecer e difundir práticas inovadoras e formar uma rede de organizações premiadas.
A secretária municipal de Direitos Humanos e Cidadania, Eloísa Arruda, afirmou ““Investir na diversidade traz bons resultados para as empresas. Quanto mais diversa é sua folha, mais interessante será a empresa para o cliente. É uma tendência mundial que fortalece o respeito e faz que haja um ambiente mais propício para a criatividade”.
Para poder obter o reconhecimento, é necessário que a empresa ou instituição inscreva projetos relacionados com as seguintes categorias:
-Mulher
-Igualdade racial
-LGTBI
-Infância
-Juventude
-Pessoas idosas
-Pessoas com deficiência mental
-Pessoas em situação de rua
-Imigrantes
-Pessoas privadas de liberdade ou que o tenham estado
Além das categorias, o selo destaca às empresas em três dimensões:
-Inclusão e gestão da diversidade (ambiente de trabalho e questões organizativas)
-Investimento social privado (se a iniciativa supõe a doação de recursos, voluntariado…)
-Imagem e posicionamento (se a iniciativa está destinada a posicionar a marca, campanhas publicitárias ou ao desenvolvimento de produtos específicos para as categorias abarcadas no selo)
Inclusão
Segundo um estudo do Instituto Ethos, em 2015, das 200 principais empresas fornecedoras da Prefeitura de São Paulo, só aproximadamente 8% das mesmas afirmavam “possuir políticas de promoção da igualdade de oportunidades entre pessoas negras e não negras” em sua folha. Na média, só 17% afirmava que possuíam algum tipo de política afirmativa para a promoção da igualdade de oportunidades entre homens e mulheres em sua folha.
Enquanto, só um 10% mostrava que tinha políticas para incentivar a participação das mulheres em qualquer dos níveis hierárquicos. Menos de 20% indicavam que tinham feito alguma ação pontual nesse sentido, destaca também o comunicado.
Fonte: Agencia de noticias ANCI
29 de juho de 2018