No encerramento da Cúpula Hemisférica de Prefeitos, CORDIAL se posicionou sobre as migrações e expressou sua reprovação à construção do muro entre México e Estados Unidos, ademais de ratificar o caminho da Unidade na Diversidade.
Na sexta-feira 25 de agosto, chegando ao final da XI Cúpula Hemisférica de Prefeitos, Mercocidades participou na mesa de CORDIAL (Coordenação Latino-Americana das Autoridades Locais para a Unidade na Diversidade) junto ao presidente de CGLU, Mpho Parks Tau, o prefeito de Sucre e Presidente de FLACMA, Iván Arciénaga e representantes de UCCI e AL-LAs. Em seu diálogo sobre os desafios atuais das cidades latino-americanas, expressaram sua preocupação pelos milhões de pessoas que são deslocadas na América Latina e no resto do mundo por conflitos armados, razões econômicas, ódios religiosos, de raça ou de ascendência.
As principais causas do fenômeno de mobilidade humana na região é a procura pela segurança e pelo goze dos direitos básicos que migrantes ou refugiados não conseguem em seus países de origem, é uma busca da paz. Em contrapartida, as cidades receptoras destes setores vulneráveis devem fornecer os serviços básicos e mecanismos de inclusão social para a convivência.
Neste sentido e em referência aos anúncios sobre a construção do muro para separar a América Latina dos Estados Unidos, CORDIAL considera a iniciativa um atentado à dignidade dos povos latino-americanos, à diversidade, à liberdade cultural e a cultura da paz que promovem os governos locais.
Para finalizar, destacaram o desenvolvimento de espaços culturais inovadores que permanentemente geram os governos locais como pilar do desenvolvimento para o logro do direito à cidade.
Também ratificaram a intenção de avançar na Unidade na diversidade e elaborar um plano de trabalho.
Por outro lado, Mercocidades participou no espaço “Unidade Municipalista da América Latina”, realizado na sexta-feira 25. O painel destaca a importância das Redes, porque através destas a cidadania tem acesso ao global. Neste sentido, se as realidades globais afetam as realidades locais, uma das conclusões é que os municípios devem atuar globalmente, devem integrar as Redes, pensar no local projetando ao global. Ademais, se destacou a importância de que cada rede conheça sua colaboração em relação às cidades e como potencializar sua singularidade, já que esta constitui a fonte da unidade.
29 de agosto de 2017